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“Pop perfection”: o que a crítica tem dito sobre “Future Nostalgia”, o novo álbum de Dua Lipa

música

Dua Lipa chorou na semana passada ao saber que o disco “Future Nostalgia“, seu segundo trabalho de estúdio, tinha vazado na íntegra na internet. Adiantando seu lançamento em uma semana, a novidade veio como parte de um plano de emergência que visa a diminuição dos danos que a pirataria pode provocar.

Não há motivos, entretanto, para lágrimas. Enquanto milhões de fãs em quarentena festejam a chegada do projeto nesta sexta-feira (27), quem teve a oportunidade de ouvi-lo (por meios legais, diga-se de passagem) afirma que todos os elogios não são o bastante. Na manhã de hoje a artista deu mais uma amostra do novo cancioneiro por meio do single “Break My Heart”.

Mais uma já assume status de favorita.

Faltando apenas algumas horas para o start oficial desta nova era, as avaliações surpreendem. Repetindo os mesmos feitos de seu primeiro álbum, lançado em 2017, Lipa recebeu nota máxima de algumas das principais revistas especializadas no assunto. A NME, conceituada publicação de música, ofereceu 5 estrelas para o novo disco da artista, dizendo que estamos diante de um “pop perfeito e poderoso feito por uma artista que não tem medo de falar o que há em sua mente”. A resenha também destaca a forma com que ela advoga a favor das mulheres.

“Seu segundo trabalho é deslumbrante e aborda temas como sexo, desigualdade e empoderamento, tudo com um pouquinho do brilho das discotecas. (…) Lipa é conhecida há muito por ser uma artista franca, defendendo o que acredita e falando sobre os direitos das mulheres. A experiência feminina é um dos pontos altos de ‘Future Nostalgia’ do começo ao fim, seja por meio do senso de empoderamento ou de suas observações sobre a desigualdade”.

A GQ Magazine, por sua vez, descreveu o disco como “o primeiro grande álbum de pop desta década”.

“Dua Lipa decidiu criar um álbum alegre, longevo, da mesma forma que suas inspirações pop fizeram por ela. Ela é a mais recente membro de uma longa linhagem de álbuns pop deliciosos feitos por mulheres que só querem se divertir. O mais importante, porém, é que Dua Lipa não está usando as anotações de outras pessoas. Suas referências são claras, mas o som é distintamente dela. Sua voz dispensa participações.”

O irlandês Irish Times também ofereceu 5 estrelas ao projeto. O responsável pelo texto destaca as referências usadas em sua criação, aspecto que o distanciaria de todas as demais produções do gênero que chegam ao mercado.

“Embora sua estreia auto-intitulada tenha sido sólida o bastante, mas ganhado apenas 3/5 estrelas, este novo álbum é um divisor de águas para sua carreira e para o cenário geral do pop. (…) Essa divisão pode ser feita em pequenas doses, independente das circunstâncias, mas este álbum se afasta de tudo o que ouvimos nas paradas, sendo a garantia de que quando tudo acabar a pista de dança será nossa. Será dominada”.

Seu lançamento em meio à crise do coronavírus, que nos obriga a ficar em casa, serve como um alento, nas palavras do Telegraph. A chegada de “Future Nostalgia” foi definida como “o ato de uma gênia”.

“Lipa proporciona no meio do caos de boates fechadas, shows cancelados e bares de portas abaixadas uma pista de dança brilhante e barulhenta”.

Já o The Independent, outro gigante do Reino Unido, diz que ela entrega verdades duras em uma tracklist ridiculamente inspirada por roupas de ginástica e collants.

“Cada batida é elástica, todas as notas e cada um dos samples usados se mostram ousados e brilhantes. ‘Future Nostalgia’ nada mais é do que 37 minutos de spandex [tecido comumente usado em calças de ginástica] sônico.

Fechando a lista, uma das resenhas mais aguardadas: a da revista Rolling Stone, que diz que a nossa “festa do isolamento social está aqui”.

“‘Future Nostalgia’ falha apenas quando parece querer estar muito ligado às tendências pop de 2020: ‘Cool’ e ‘Boys Will Be Boys’, por exemplo, carecem do restante do calor e da força do álbum. Na melhor das hipóteses, a mais recente diva de 24 anos vai fazer você se sentir aninhando em algum canto da ista de dança da Studio 54 [famosa boate de Nova York nos anos 1970 e 1980], observando Bianca Jagger e Cher sob luzes cintilantes”

Despertamos sua curiosidade? Enquanto “Future Nostalgia” não chega, dê streams para “Break My Heart”:

 

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