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Lady Gaga é metade-humana e metade-robô em ensaio para a revista Paper

Lady Gaga está protagonizando um ensaio fotográfico super tecnológico a la “Westworld” (e sua nova era “Chromatica”) para a revista novaiorquina Paper.

Nua na maioria das fotos, a cantora acredita no poder da arte: “Eu consinto em ficar despida para todos nesta sala. Eu acredito que estamos fazendo arte, isso não é pornografia”. Divulgando o sucessor de “Joanne”, Gaga comenta sobre seu single “Stupid Love”, que vazou no começo de janeiro antes mesmo dela ter filmado o clipe todo futurista da faixa.

A artista brinca que, quando os hackers normalmente encontram seu material, eles vazam suas músicas favorita, o que validou sua decisão de soltar o primeiro single do “Chromatica”.

“Houve um minuto em que eu e meu empresário, Bobby, estávamos conversando: ‘Vamos mudar o single?’ Passamos meses e meses desenvolvendo este vídeo e coreografia. E eu disse: ‘Não!’ Você sabe por quê? Porque a música, quando é mixada, masterizada e finalizada com o visual, e tudo o que tenho a dizer sobre isso – quando todas essas coisas se juntam ao mesmo tempo, essa será obra de arte que estou fazendo. Não um vazamento.”

Como esperado, a obra de arte de “Stupid Love” é extremamente ambiciosa, com um videoclipe gravado num iPhone e que conta com diversos dançarinos, misturados em Kindness Punks – vestido de roupas rosa chicletes – , o Freedom Fighters em azul, Junkyard Scavangers em preto, Government em vermelho e Eco Warriors e Cyber Kids em verde e amarelo, respectivamente. No final, todos encontram a paz e dançam juntos.

Ao gravar o Chromatica, Gaga revela que seu produtor de longa data, BloodPop, a incentivou a gravar o novo disco. Por conta da dor que sente devido a fibromialgia, ela diz que muitas vezes “não conseguia sair do sofá”. Juntos, eles co-escreveram músicas que trouxeram alegria para ela. “Eu começava o dia tão pra baixo e acabava dançando, olhando no espelho, praticando meus movimentos, cantando junto”, diz ela. “Todo dia foi uma experiência esclarecedora, mas tinha que acontecer todos os dias”.

“Você tem que ‘aceitar radicalmente’ que não vai se sentir bem todos os dias, talvez um pouco. Alguns dias são muito piores, outros não. Mas você sabe o que eu posso fazer? Eu posso dizer: ‘Bem, minhas mãos, braços e minhas pernas funcionam, mesmo estando doloridas; minhas costas funcionam; meu cérebro funciona; meu coração funciona; Estou respirando, meus pulmões funcionam. Você pode ser grato pelo que pode fazer.”

O “Chromatica” representa, na sua forma mais simples, “um espectro de pessoas” que “compartilhavam a mesma perspectiva” e sempre acreditavam na “bondade em vez de guerra”. Mas Gaga queria que seu ethos se aprofundasse ainda mais.

“Não se trata apenas de dizer que todas as pessoas estão incluídas (todas as cores, todas as raças, todas as etnias, todas as identidades de gênero, todas as identidades sexuais, todas as identidades religiosas). É dizer que há mais cores e mais tipos do que poderíamos imaginar. Somos todos tão diferentes e essa é a perspectiva”.

Gaga reitera que o álbum não é “uma terra feliz imaginária de conto de fadas, onde tudo é perfeito”, e entende a inevitabilidade da escuridão coexistindo com a luz. “Para entender o amor, você precisa entender que há ódio”, diz e questiona: “Como posso proteger algo tão bom sem o mal?”. Por mais que Gaga continue a reconciliar essas forças opostas no “Chromatica”, ela também precisava lutar contra essa dualidade em sua própria vida e enfrentar seu trauma preexistente de frente, o que ela diz ser o “passo mais corajoso que você pode dar como ser humano”.

Para a cantora, as músicas do novo álbum chegaram a ela “abrindo o portal para o outro reino e ouvindo Deus”, e é por isso que tudo soa tão positivo. “Isso é o que o outro reino estava me dizendo para criar”, diz ela. “Para algumas pessoas, posso parecer que tenho uma perspectiva de vida excêntrica, mas na verdade não acho que meu talento me pertença.”

Gaga também revelou que fez uma parceria com outra cantora que sofreu um imenso trauma (será que é Ariana Grande?) e a música delas é uma faixa dançante e “uma celebração de todas as lágrimas”.

“Eu sentei com ela e conversamos sobre nossas vidas. São duas mulheres conversando sobre como seguir em frente e como ser grata pelo que você faz.”

Veja a entrevista inteira aqui. Vale lembrar que “Chromatica” chega no dia 10 de abril! Enquanto isso, bora ver “Stupid Love”?

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