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Foto: Getty Images
MIAMI, FLORIDA - FEBRUARY 02: Singers Shakira and Jennifer Lopez perform during the Pepsi Super Bowl LIV Halftime Show at Hard Rock Stadium on February 02, 2020 in Miami, Florida. (Photo by Maddie Meyer/Getty Images)
música

Shakira e JLo elevam latinidade à máxima potência em show no Super Bowl

Com o objetivo de transformar o Hard Rock Stadium, em Miami, em palco pra uma grande festa da cultura latina, Shakira e Jennifer Lopez conseguiram o feito de deixar o estádio em . Anfitriãs do show do intervalo do Super Bowl, as artistas foram protagonistas de um momento histórico neste 2 de fevereiro.

Quem fez as honras da casa foi a colombiana, aniversariante do dia, abrindo o set com “She Wolf”. Confortável com o próprio repertório, que contemplou algumas de suas canções mais famosas no Hemisfério Norte, a musa barranquillera não deixou as surpresas de lado.

Com duas trocas de roupa, Shakira prefiriu se dirigir à plateia em espanhol. Seu “Hola, Miami” viria a se transformar horas depois em um viral de internet em plataformas como o Tiktok. Na sequência, o público pode experienciar o lado roqueiro da artista, que uniu “Empire” ao instrumental de “Inevitable”, clássico dos anos 1990.

Durante toda a apresentação, um tanto curta, diga-se de passagem, para que ambas pudessem entregar a maior quantidade de hits, a cantora fez questão de mostrar suas múltiplas habilidades, seja tocando guitarra, bateria, ou mesmo dançando.”Ojos Así”, por exemplo, que havia sido esquecida na turnê “El Dorado”, introduziu um número de dança do ventre – momento que acabou assumindo o posto de representante da comunidade árabe-costenha colombiana.

A cumbia e o mapalé, outros ritmos tradicionais do país, vieram com “Hips Don’t Lie”, enquanto a salsa de Barranquilla ficou por conta de “Chantaje”. Era preciso também um sucesso de massa, recente, pra arrematar. Não que Shakira não tivesse um na manga, mas seria interessante vê-la interpretar uma faixa de uma colega como Cardi B. Rolou! Ao lado de Bad Bunny, os dois se jogaram no chão ao som de “I Like It”.

Dance again!

Com uma proposta um tanto quanto diferente, JLo apareceu no topo de uma montanha humana. À frente de um número bastante expressivo de bailarinos, a cantora porto-riquenha fez uma sequência de passos que tiraria o fôlego de qualquer artista na casa dos 20 anos.

Não restou dúvidas sobre sua capacidade de entreter e o dominar o palco que pisa. Cruzada por efeitos pirotécnicos e luzes que tomavam conta do palco, “Jenny From The Block” abriu os trabalhos. Foi acompanhada por “Waiting For Tonight”, música obrigatória em qualquer balada latino-americana, e “Mi Gente”. J Balvin, um dos intérpretes da música, apareceu pra uma rápida participação. Pensando na aparição de Bunny, acabou sendo uma troca. Um colombiano por um porto-riquenho.

O sangue nos olhos de Lopez pareceu se dissipar quando a filha, Emme Maribel, subiu ao palco cercada por crianças filhas de latinos estabelecidos na América. Um claro protesto às políticas anti-imigração impostas pelo presidente Donald Trump.

No fim, agora juntas, as artistas encerraram o show mostrando o que havia de melhor nos dois lugares em que nasceram: a alegria, a perseverança e a coragem de encarar milhões de espectadores.

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