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cinema

Após críticas, BAFTA se pronuncia sobre a falta de representatividade entre os indicados

A lista de indicados ao BAFTA foi divulgada mais cedo nesta terça-feira (07), mas acabou sendo uma surpresa negativa aos internautas. Tudo porque quase todos os indicados são brancos, num ano em que tivemos ótimos projetos com protagonismo negro e não-branco, como “Nós”, “As Golpistas”, “Harriet”, “Dor e Glória”, “A Despedida” e “Clemency”.

Com mais de 160 nomes indicados, menos de 10 pessoas são pessoas negras, asiáticos ou de outras etnias. Muitas críticas se voltaram ao fato de terem indicado Margot Robbie, por exemplo, duas vezes na mesma categoria (com “Era Uma Vez Em… Hollywood” e “O Escândalo”), mas não ter nenhuma indicação a Lupita Nyong’o ou Jennifer Lopez.

“Ao invés de indicar alguma pessoa de cor, o BAFTA nomeou duas mulheres brancas duas vezes”.

Desta forma, a Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão se pronunciou: “Nós gostaríamos de ver mais diversidade nas indicações, mas esta continua sendo uma questão da indústria como um todo, e nós continuaremos trabalhando em nossas iniciativas. Mas isso não deve afastar aqueles que foram indicados [neste ano].”

Para a Variety, Marc Samuelson, presidente da premiação, comentou: “É apenas uma frustração que a indústria não esteja se movendo tão rápido quanto certamente toda a equipe do BAFTA gostaria”.

Entretanto, a diretora síria de “For Sama”, Waad al-Kateab, e o diretor de “Parasita”, Bong Joon Ho, estão com quatro indicações cada.

A cerimônia acontecerá no dia 7 de fevereiro, em Londres. Veja a lista completa de indicados aqui.

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