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música

Pablo Alborán e Ava Max falam sobre “Tabú”, Anitta e possível vinda ao Brasil em 2020

*Colaborou Mariane Morisawa, de Los Angeles

O espanhol Pablo Alborán é conhecido por suas canções românticas. Mas com seu novo single, “Tabú”, com colaboração de Ava Max, o vencedor de 42 álbuns de platina e indicado duas vezes ao Grammy e 17 ao Grammy Latino quer colocar todo o mundo para dançar.

O lançamento mundial do single e do vídeo dirigido por Santiago Salviche foi na quarta-feira. “Sou um cantor romântico. Estou à vontade com isso, amor é amor. Esta música é dançante, mas tem uma história de amor também”, diz Pablo em entrevista exclusiva ao Papelpop, em Los Angeles. “Quero me divertir com a música e fazer as pessoas dançarem, passarem o tempo, esquecerem seus problemas.”

A colaboração com Ava Max surgiu, segundo ele, de sua admiração pela cantora americana, que faz sucesso com “Sweet But Psycho” e “Torn”, entre outras. “Adoro sua música, seu estilo, tudo. É enriquecedor fazer algo com Ava em inglês e espanhol e misturar nossos estilos”, diz Pablo. Ava Max conta que se sentiu conectada a “Tabú” assim que a ouviu pela primeira vez. “Sempre tento trazer influências albanesas à minha música. E a música espanhola tem a ver. Me sinto muito grata e orgulhosa de participar desta gravação.”

Alborán diz ter se baseado “na vida” para compor a canção. “Tabu é algo que você não pode dizer, pensar ou fazer. Mas na música, quando eu digo, ‘Quero inventar um novo tabu’, quer dizer que estou tão apaixonado, te amo tanto, que quero criar um novo tabu com você.”

Para fazer o videoclipe, a inspiração foi a literatura: Bodas de Sangue, peça de Federico García Lorca, e Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Em um clima meio Game of Thrones, Ava vai se casar com outro, e Pablo é o amante desafiado pelo noivo dela para uma luta. “A atmosfera é sexy, sombria e dramática”, afirma Alborán. Musicalmente, as influências de Alborán são ecléticas. “Sou de Málaga, sul da Espanha, então o flamenco e sua guitarra estão sempre presentes. Minha mãe é francesa e gosta de músicas clássicas, de Edith Piaf, Charles Aznavour, Jacques Bruel. E meu irmão, com quem dividia o quarto, costumava tocar bossa nova, Caetano Veloso, Luiz Bonfá no violão.”

Tanto Pablo quanto Ava se dizem fãs de Anitta e adorariam colaborar com a cantora brasileira. “Como dizemos na Espanha, ‘ella está muy loca!’, o que é uma coisa boa! Ela é demais”, diz Pablo. “Adoro sua autoconfiança. Ela é incrível”, diz Ava. Em sua opinião, tantas cantoras jovens têm surgido e feito sucesso instantâneo porque fazem parte de uma geração que diz o que pensa. “É fundamental que fiquemos unidas, continuemos fazendo isso, ensinemos a nossos filhos. É legal que estejamos fazendo isso, e tenho orgulho da minha geração.” Alborán acha que os homens também têm de participar da luta. “Não é um problema só das mulheres.”

Os dois estão doidos para vir para o Brasil. “Quero ir logo, talvez no fim do ano que vem”, diz Ava Max. Pablo Alborán também mostra entusiasmo. “Quero muito! Amo o Brasil e a música brasileira.”

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