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“Estética queer não pode ser vendida”, diz Christine and the Queens sobre Taylor Swift

Quando o clipe de “You Need To Calm Down” saiu, não só fãs da Taylor Swift, como também a opinião pública puderam conhecer um novo lado da cantora, voltado para causas sociais.

Entretanto, nem todo mundo achou a iniciativa tão legal assim. Em entrevista à revista Cosmopolitan (via NME), Christine And The Queens, que é capa do mês de outubro, disse que não ficou impressionada pelo trabalho desenvolvido pela colega. No vídeo da faixa estão presentes várias personalidades LGBTQ+, incluindo Ellen DeGeneres e o Fab Five de Queer Eye.

Para Chris, a realidade é “conflituosa”.

“Eu acho que em algum lugar, homens gays jovens talvez assistam esse vídeo da Taylor e se sintam aliviados. Faz cinco anos desde que ela entrou na indústria pop e você pode achar que é esquisito ser queer agora, como se tivesse encoberto um acessório superchic. Você pode dizer que a estética queer está sendo usada para vender. A indústria mainstream precisa desse tipo de coisa porque é vibrante. Mas acho que o núcleo dela não pode ser vendido”.

A artista também falou sobre como se sentiu diante das críticas que recebeu ao adotar um visual andrógino a partir do lançamento do disco “Chris”, que chegou às plataformas em meados do ano passado. Na ocasião, ela citou ainda uma situação bastante desagradável em relação à letra de “iT”, canção em que diz em um dos versos: “Queria ter um pau pra ter uma vida mais fácil”.

“Quando mudei meu nome de Christine para Chris no segundo álbum, as pessoas disseram ‘Isso é um marketing bacana’. Foi muito doloroso. Eu canto “iT” pelos últimos 5 anos da minha vida, nunca foi marketing pra mim. É sobre se jogar ao desconhecido e dizer coisas em voz alta”.

Eita, gente!

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