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Troye Sivan rebate crítica de revista após pergunta indiscreta: “Não questionariam um hétero”

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O clima tem sido tenso entre a imprensa e Troye Sivan. Tudo começou a partir de uma postagem feita no Twitter na noite desta última quarta-feira (28) quando o cantor acusou um repórter da OUT Magazine de ter tido uma postura anti-profissional consigo durante uma entrevista. Na ocasião, Troye foi questionado entre outras coisas “se era ativo ou passivo” e se daria um “passe livre” para seu namorado com Shawn Mendes.

O assunto repercutiu e o veículo resolveu publicar uma nota em que não apenas defendeu seu profissional, como também acusou o artista de ter sido hipócrita em sua fala. Nas palavras usadas na nota, Troye teria “escrito um álbum inteiro sobre ser passivo”, usando sua sexualidade como tema de entrevistas e músicas, mas agora se mostrando incomodado com questões relacionadas à pauta.

Não ficou por isso. Em resposta, o muso voltou ao Twitter e disse que está extremamente desapontado com a postura da revista, justamente pelo fato de se tratar de uma publicação voltada para o público LGBTQ+. Ele também criticou o fato de que “Bloom” seria um disco sobre sexo anal, quando na verdade se trata de um álbum sobre amor.

“Antes de mais nada, ‘Bloom’ é um disco sobre amor. Eu falei disso em todas as entrevistas que dei sobre o assunto. Sugerir que fiz um álbum inteiro sobre ser passivo é sexualizar a mim e o meu trabalho. É redutivo.

“Falo sobre sexo na minha música, nos meus termos, quando estou no controle, compondo músicas que estarão próximas ao meu coração para sempre. Isso não abre as comportas, nem dá passe livre para alguém abandonar as boas maneiras e perguntar sobre detalhes do que eu faço na cama”.

O cantor também acusou a imprensa de ser sensacionalista, já que este tipo de pergunta jamais seria feita a um artista heterossexual. Por fim, disse que não falará mais sobre o assunto já que seus pais leem seu Twitter.

“Duvido mesmo que alguém faça um questionamento explícito sobre quem faz o que a qualquer um dos meus colegas heterossexuais. Não importe o conteúdo de suas músicas. Não acho que artistas devam esperar ser questionados sobre isso quando aparecem pra trabalhar pela manhã.

“Não há vergonha alguma no sexo anal ou em qualquer tipo de sexo. Só não quero falar sobre isso por telefone com um completo estranho”.

“Out Magazine, adoro vocês e o trabalho que fazem, mas não achei isso legal. Okay, eu terminei e nunca mais vou falar sobre isso, meus pais leem essas coisas e me sinto estranho. Amo todos vocês”.

Poxa, gente, vamos respeitar, né? A gente espera que tudo fique bem.

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