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Conversamos com a Mabel sobre novo álbum, parcerias e expectativas: “Sempre miro alto”

A cantora britânica Mabel tem dominado aos pouquinhos o mundo do pop. Você provavelmente já ouviu “Don’t Call Me Up”, né? A faixa fez a cantora, atualmente com 23 anos, chegar à marca de 500 milhões de streams no mundo todo.

Agora, com o lançamento seu primeiro álbum de estúdio, “High Expectations”, não poderia ser diferente: as expectativas da nossa parte ficaram lá nas alturas. Pra saber um pouco mais sobre o projeto, sua impressão sobre os números e seu processo criativo, fortemente influenciado por sua vivência na Suécia, a gente bateu um papo com ela por telefone. Vem ler:

Estou animado demais para seu disco! Quais suas expectativas sobre “High Expectations”?

Quero que seja algo com uma mensagem positiva, então até as músicas mais profundas são mais animadas e com uma mensagem animadora. Musicalmente, os singles que já saíram deram uma ótima ideia do que está por vir.

Você é uma pessoa que, assim como no nome de seu disco, mantém suas expectativas altas?

Especialmente quando se trata de mim mesma e as coisas que faço, eu sempre miro alto. E sinto que isso me dá uma pressão que, de certa forma, pode ser boa para me dar uma direção e me fazer mais ambiciosa. É assim que vejo a vida e é o que me trouxe ao lugar que cheguei.

Falando em pressão, vi que você é uma dos 100 artistas mais ouvidos no Spotify atualmente. Como é isso pra você?

É inacreditável! É lindo ver que todo o trabalho dos últimos anos, meu e da minha equipe, está funcionando.

Você acredita que ter crescido na Suécia, de onde vêm estrelas pop sensacionais, influencia seu trabalho de alguma maneira?

Acho que viver lá me ensinou muito sobre meu processo de composição. Frequentei uma escola de música lá, onde tínhamos estúdios e pude aprender muito sobre produção também. 

E essa escola é a Rytmus, a mesma onde Robyn e a Tove Lo estudaram, certo? Vocês já pensaram em fazer uma música juntas?

A gente se conhece, mas não sei… [sobre a colaboração] Talvez!

Sobre seu pai (o produtor Cameron McVey) e sua mãe (a famosa cantora Neneh Cherry), qual a principal coisa que você aprendeu com eles sobre música?
Acho que ser o mais honesta possível e não se influenciar por opiniões ou o que os outros estão fazendo.

Durante sua infância, qual era sua relação com música, especialmente com a de seus pais?
A gente não ouvia, obviamente, as músicas deles em casa, mas a gente tinha um estúdio, então eu estava sempre por perto, então criar música sempre foi uma grande parte da minha vida.

Li uma entrevista na qual você diz que quer criar canções de durem para sempre. Quais artistas você acredita que estão fazendo isso também?

Muitas pessoas, como Frank Ocean, que fez um álbum que é moderno e clássico ao mesmo tempo, Ariana Grande me inspira muito também. Quando eu era mais nova, ouvia muita música dos anos 90, então Aaliyah e Destiny’s Child também.

Aqui no Brasil, a gente tem discutido um problema que é o racismo, assim como seus efeitos na cultura. Tendo uma etnia mista, você acha que já precisou se declarar como sendo de uma determinada cor? De que forma suas ascendências étnicas inspiram seu trabalho?

Tenho um ascendência de várias etnias e me encontrar foi parte de me tornar uma artista, ouvindo música de todos os lugares de onde venho, por exemplo. Encontrar minha identidade foi algo muito importante. Mas acho que a gente ainda tem um longo caminho pela frente, então tento ser bem honesta sobre isso. Inclusive acho que tem pessoas fazendo um trabalho sensacional na música sobre esses temas, que realmente quebram barreiras.

Você cresceu nesta era digital: acredita que, de alguma forma, as redes sociais influenciam sua arte?

Como artista, as redes sociais são incríveis, porque posso me conectar com meus fãs diariamente. Porém, junto a isso, vêm partes negativas, como comentários maldosos. Então acho importante dar um tempo das redes às vezes, pra não ficar só olhando o que as outras pessoas estão fazendo e se comparar com elas.

E quando você dá essa pausa nas redes sociais, quais outras coisas você gosta de fazer?
Eu gosto de ler, mas acho que meu preferido é dormir! Hahaha
Amo passar o tempo com minha família, porque a gente também não fica mais tanto tempo assim junto mais. Coisas normais!

Atualmente, você tem algum artista que tem sido seu preferido?
Hm… eu ouço muita coisa, mas eu realmente gosto do disco da Camila Cabello. Eu amaria fazer uma música com ela.

E tem outros artistas com quem você gostaria de colaborar?

Sim! Mas eu acho que essas coisas são mais sobre conhecer as pessoas e ver como rola. É importante ter alguma forma de relacionamento com as pessoas com quem vou colaborar, sabe?

Você já veio ao Brasil? Qual sua relação com nosso país?
Nunca fui, mas eu AMARIA. Por favor!

 

UMA FOFA <3

O álbum de estreia da Mabel, “HIgh Expectations”, já está disponível nas plataformas digitais! Vem ouvir:

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