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Gabily lança clipe de “Cara Quente” e revela ao Papelpop detalhes sobre novo disco

O pop e o funk brasileiros têm sido plataformas para o surgimento de artistas cada vez mais apaixonados pelo conceito de diversidade sonora. Um dos nomes que mais vem se destacando nesta área é o da Gabily. A artista, que conquista dia trás dia um número crescente de fãs e admiradores, lançou nesta sexta-feira (19) mais um single!

A faixa da vez é a divertida “Cara Quente”, uma parceria com o DJ Pelé. Para o clipe da canção, que chegou horas depois da faixa, os dois foram até a comunidade de Tavares Bastos, no Rio de Janeiro, onde curtiram o sol na laje, se jogaram em uma quadra e conheceram um pouco mais das ruas coloridas do local.

Assista:

Dando início a uma nova fase de sua carreira, Gabily prova de uma vez por todas que tem muito a dizer. Por isso mesmo batemos um papo com ela por telefone pra saber o que mais podemos esperar ao longo deste ano – afinal de contas, tem disco novo chegando em outubro, mudança de visual e, claro, a promessa de muita música. Vem ler!

Oi, Gabily! O clipe acabou de sair e eu não posso deixar de te perguntar como você está se sentindo! 

Oi! Nossa, eu tô muito feliz com o resultado, superou as minhas expectativas completamente. Sempre tive vontade de fazer um clipe nesse estilo e fazê-lo com o Pelé, que é um amigo meu, que sempre toca em bailes… foi incrível. Ele trouxe o conceito que eu gostaria e que é algo que ele faz há muitos anos. Foi uma realização de alguns pontos que listei assim que comecei a pensar no material. É algo simples, belo, colorido. Fiquei encantada do início ao fim!

Esta é sua primeira colaboração com o DJ Pelé. Vocês já se conheciam antes, certo?

Sim, há muitos anos. Pelé trabalhava com o Nego (do Borel) e eu trabalhava em um escritório em que ele era agenciado. É uma amizade que prezo muito.

Vocês gravaram o clipe na comunidade de Tavares Bastos, no Rio. Foram dez horas de filmagens, como foi essa experiência?

Gravar foi muito tranquilo! Trata-se de uma comunidade 100% pacificada, os moradores foram uns fofos, sempre oferecendo água e biscoito. Alguns quiseram saber quem eu era, disseram que não me conheciam, pediram o @ das redes sociais pra seguir… foi ótimo! (risos). Também exploramos muito a quadra que existe no local (o Pelé até dormiu lá!), dançamos muito! A galera aparecia na janela, as crianças vinham pra tirar foto. Foi um clipe pouco trabalhoso, na verdade, porque no fim das contas nos divertimos muito.

O clipe é bem colorido, né? Você participou do processo de edição?

Participei! A princípio, queríamos gravar na Colômbia, mas por alguns impedimentos, acabamos mudando os planos. A escolha de registrar tudo na Tavares foi um tiro certo e me surpreendeu, eu não conhecia lá. Foi um achado, porque as cores trazem algo muito próprio, muito sofisticado, mas que também preserva uma essência urbana da favela. Para os figurinos eu também quis empregar algo que fosse muito meu, tanto que selecionei roupas que são dos meus shows, do meu dia a dia. E também realizei sonhos, porque me senti a própria Beyoncé usando aquela trança. Para conseguir fazê-la, pedi ajuda à Maria Oliveira, minha amiga, que inclusive fez o cabelo da Anitta em “Vai Malandra”.

Você também passou por uma mudança de visual recentemente e tem um novo álbum chegando em outubro. O seu som também vai passar por alguma reforma? O que você pode adiantar pra gente?

Total! (risos) Eu vou falar, inclusive, com exclusividade. No meu álbum eu vou trazer uma versatilidade muito grande, algo que ainda não apresentei para o mercado, Vai ter pop, funkão, R&B e alguns featurings do funk. Vai ser uma mistura e eu tô bem satisfeita com o que temos produzido em estúdio. deu muito certo. Vocês vão se surpreender, porque é na diversidade que quero mostrar a minha identidade. Posso passear pelos ritmos e ainda me manter fixa a uma proposta. Tá bem legal.

Por falar em R&B, dia desses você postou no seu Instagram um cover da Alicia Keys. Ela foi uma influencia direta desse trabalho?

A Alicia sempre foi uma referência musical como um todo. Eu me identifico com ela principalmente na questão do instrumental. Eu toco todos os instrumentos, menos os de sopro. Acabei fazendo esse cover um pouco pra treinar o meu inglês e pra exercitar uma vontade que eu tinha de fazer covers de maneira mais profissional. Agora estamos estudando em como fazer a Gabily bombar com musicas autorais, minhas. Quero que as pessoas me identifiquem pelas minhas músicas. Mas não descarto, futuramente, a possibilidade de fazer um projeto com covers, por que não? Seria lindo!

Gabily, pra fechar. Você começou sua carreira oficialmente em 2015 e desde então você colaborou com muita gente, você tem conquistado um número enorme de fãs, números… o que você deseja daqui pra frente?

Eu espero crescer muito em termos de fanbase. Tenho muita coisa pra agregar ao meu trabalho, estou no começo. Até agora foram 3 anos de muito aprendizado, de erros e acertos… que me trouxeram até aqui. Eu tô com uma galera muito legal, que aposta no meu projeto e que dão o melhor de si. Por ser uma artista diversa, acho que a estrada vai ser longa e quero muito que vocês conheçam o que tenho preparado. Acho que esse vai ser o diferencial e o que vai me direcionar para os planos futuros.

 

Ouça “Cara Quente” também nas plataformas:

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