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música

Conversamos com o Lauv sobre seu novo álbum, ter conhecido Jay-Z e mais!

Você provavelmente já está ouvindo o Lauv por aí, né?

O cantor e produtor, que na verdade se chama Ari Leff, já escreveu para Demi Lovato e Charli XCX, fez dueto com Julia Michaels, abriu shows do Ed Sheeran e, recentemente, lançou sua parceria com o Troye Sivan.

Hoje, ele está entre os artistas mais ouvidos do mundo e preparando seu álbum de estreia, mas antes disso tudo, ele trabalhava como estagiário num estúdio de música. Em entrevista ao Papelpop, ele conta pra gente sobre situações vividas nessa época, inspirações e mais. Confere aqui:

É melhor se eu te chamar de Ari ou Lauv?

Como preferir. Pode me chamar de Ari!

Tenho que dizer que tenho estado obcecado por “I’m So Tired…”! E amo o clipe também. Como foi gravar com o Troye? Vocês foram pro estúdio juntos logo que se conheceram?

Sim! A gente já tinha se conhecido em alguns ensaios das nossas turnês, aí fomos pro estúdio juntos e escrevemos uma música, mas ela era HORROROSA. Tipo, eu nem lembro dela mais! Aí eu mostrei a ideia do refrão de “I’m So Tired” pra ele e, na hora mesmo, ele já surtou e a gente começou a escrever o resto. É incrível trabalhar com ele!

Nossa, eu completamente imagino por que o Troye surtou. O refrão é muito forte mesmo!
Poxa, obrigado!

Como alguém que costumava escrever para outros artistas, ou fazer a própria música no quarto, como é estar a frente como rosto principal de um clipe assim?

Nossa, é bem estranho. Tipo, eu não fico muito confortável mesmo, mas pelo menos tento me divertir no set. Mas acho que estou longe de ser um grande modelo ou estrela de videoclipe! Hahaha estou trabalhando pra isso!

Sei que seu nome tem a ver com astrologia, porque é a palavra para “leão” na língua letã, assim como seu signo. Você entende de signos? Acha que isso afeta sua música de alguma forma?

Sim, sou de Leão, mas já fiz minhas pesquisas e nunca entendi muito dessas coisas. Ah, acho que tudo que a gente vive na vida acaba virando uma inspiração, mas não consigo ver uma relação muito direta com meu signo.

Então você é uma pessoa mais científica?

Sim! Na verdade, meu pai e minha mãe são cientistas, então acabei aprendendo isso com eles.

Que legal! Mas já li que você quer que sua música sirva pra deixar as pessoas mais vulneráveis. E vulnerabilidade é muito relacionado a sentimentos, né? Como você faz pra balancear essa visão mais científica com o que você sente?

Que pergunta difícil! Acho que quando a gente é criança, não temos muitas preocupações, sei lá, com dinheiro e tal. E com o passar do tempo, você começa a se importar com tudo isso e acaba precisando ser mais realista, sim. Mas também vejo isso de uma forma bem inspiradora!

Falando no que te inspira, já ouvi falar que você adora o Chris Martin, do Coldplay. Vocês já se conheceram?

Ainda não! Amo ele e quero muito que isso aconteça logo! Ele escreve as melhores músicas tristes que existem.

Sim! Ai, espero que aconteça logo! E você você tem feito música nova, certo? Vi no Twitter! Tem um álbum vindo?

Sim, estou fazendo músicas novas e para um álbum. Ainda não sei bem o caminho que vai tomar, sabe? Tem bastante coisa a ser feita ainda.

Tem algum feat. nele?
Hm… seria ótimo!

Quando o disco ficar pronto, a gente quer muito que você venha tocar ele aqui no Brasil!

Quero DEMAIS também! Assim que possível, quero fazer shows no Brasil!

Antes de fazer suas próprias músicas, você trabalhava num estúdio de música bem famoso, né?

Sim! Eu era a pessoa que limpava o chão depois que os artistas terminavam as sessões, aí também acontecia bastante coisa doida. Tipo, eu também recebia pedidos bem específicos pra comprar comidas e bebidas. Às vezes eram só garrafas d’água em temperatura ambiente, uma vez comprei uma garrafa também de água que custou, sei lá, umas centenas de dólares! Era doido, porque quem gravava lá era Justin Timberlake, Beyoncé…

Você conheceu a Beyoncé?
Não! Mas já estive no mesmo elevador que o Jay Z!

E como foi isso? Você surtou?
Só fiquei quietinho, porque eu nem sabia muito o que falar. Eu era só o estagiário lá, sabe?

Na época, estar nesses lugares com essa galera era algo que te deixava mais inspirado, ou desanimado sobre conseguir sua própria carreira na música?

Foi bem interessante, porque aprendi muita coisa. Via esse pessoal no estúdio, passava o dia inteiro lá e pela noite voltava pra casa e fazia as minhas próprias músicas.

Agora, uma última pergunta, que é mais um conselho: o que fazer se você também está cansado das canções de amor, que nem você e o Troye?

Acho que nessa situação, a pessoa tem duas opções:

1 – Ouvir muitas outras canções de amor até ela ficar SUPER triste e botar isso pra fora

OU

2 – Só tentar se distrair, deitar no sofá e ver um bom filme

 

Que adorável, né? <3

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