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Atração do Lolla, Troye Sivan fala do Brasil e diz que Bloom nasceu para ser tocado ao vivo

música
LAS VEGAS, NV - SEPTEMBER 24: Recording artist/actor Troye Sivan performs onstage during the 2016 Daytime Village at the iHeartRadio Music Festival at the Las Vegas Village on September 24, 2016 in Las Vegas, Nevada. (Photo by Mike Windle/Getty Images for iHeartMedia)

O lançamento do primeiro single de Troye Sivan, Happy Little Pill, é a prova de que existe amor à primeira vista. Desde que isso aconteceu, em 2014, nem bem cinco anos se passaram e muita coisa rolou para que ele chegasse onde está hoje.

Além de se tornar um ícone da música pop e um dos símbolos LGBTTQ+, Troye também fez coisas incríveis com nomes como Ariana Grande e Taylor Swift, lançou dois álbuns de estúdio maravilhosos, atuou, foi indicado ao Globo de Ouro… só que faltava algo: ele ainda não havia colocado os pés no Brasil.

Mês que vem, o cantor australiano faz duas apresentações em São Paulo como parte do festival Lollapalooza. Nós batemos um papo com ele por telefone na tarde desta sexta-feira (15) e, quando o celular tocou, bateu um certo frio na barriga. Falta pouco mais de 40 dias para que esse encontro aconteça!

Um fofo, ele contou pro Papelpop o que quer fazer assim que desembarcar. Além disso, também comentou sobre o after do Grammy, suas referências e o processo criativo de seus clipes.

Já começo perguntando o que ele quer fazer quando chegar por aqui:

Eu tô animado demais! Só consigo pensar nisso. Eita, eu espero dar umas voltinhas por aí. Nunca visitei o país e quero tentar fazer uma imersão no país por uns dias.

Dos seus amigos também músicos que já vieram pra cá, alguém te contou algo sobre nós?

Sim! Todo mundo diz que é o lugar mais divertido do mundo pra se fazer um show. Parece que todo mundo é bem apaixonado por música e está muito animado. E eu também vejo um monte de gente comentando nos meus posts, fazendo memes comigo e me dizendo pra ir aí, então já estou me sentindo muito bem recebido.

Sim! COME TO BRAZIL! A gente está muito animado pra te ver ao vivo. Aliás, ouvi dizer que seu disco “Bloom” foi criado pra ser tocado ao vivo, é isso?

Sim, a gente tinha o show ao vivo em mente durante a composição. Fazer turnê é uma benção, um sonho realizado. Acabei de terminar os shows dos Estados Unidos e estou indo pra Europa também. Os shows têm sido muito divertidos, é um sonho realizado. Então estou muito animado pra tocar naquele palco icônico do Lollapalooza também!

Falando sobre as referências do disco, a gente pode ver um pouquinho da fotografia de Mapplethorpe, de Bowie, uma citação de The Smiths aqui, uma Madonna ali e… bom, isso não é muito uma pergunta. OBRIGADO. Estou agradecendo por você continuar o trabalho dessa galera.

MEU DEUS! Eu que agradeço!

Mas brincadeira! A pergunta é: como você vê a importância de referenciar esses trabalhos icônicos no seu próprio?

Pra mim, eles sempre me inspiraram demais. Sempre que preciso de inspiração, olho pro passado pra entender esses artistas que são tão admirados. É quase um caminho inacabável de inspiração e trabalho incrível que te faz sentir coisas.

Que bacana! Agora, sobre clipes: o que um cara precisa ter pra estar num vídeo com você? Porque acho que quero me candidatar, hein?

Hahaha! Acho que é um pouco de estar no lugar certo na hora certa, mas o essencial é ser uma pessoa de boas e divertida.

E você entende de signos? Sei que você é de gêmeos…

Na verdade, eu nunca pesquisei muito sobre isso, mas sou de gêmeos sim!

Poxa, eu ia te perguntar qual música do “Bloom” você sente que é mais… de gêmeos!

Provavelmente “Plum”. É a mais gêmeos!

A gente ouviu dizer que você esteve no after party do Grammy feito pelo Mark Ronson. Tem algum babado que você pode contar pra gente?

Na verdade, não posso dizer muito! Hahah mas foi uma noite muito divertida com gente que eu admiro. Sou muito fã do Mark faz muito tempo já. Foi num bar super normalzinho, assim. Foi em Los Angeles, com todo mundo dançando, bons drinks, tinha até um karaokê lá! Foi muito divertido.

E como é estar fazendo músicas no seu próprio quarto e, do nada, estar numa festa com uma galera tipo a Gaga ou a Katy Perry?

Eu ainda fico bem chocado numas situações. Sou muito grato por conhecer todas essas pessoas, porque eu as admiro demais e elas são tão talentosas!

Mas você fica super fã ou finge estar de boa?

Eu tento fingir que estou tranquilo!

No YouTube, você há um tempo postou um vídeo chamado “Se tornando você”. Ele meio que mudou meu jeito de ver a vida, sabia? O tempo passou e… agora, tem um outro conselho que você daria pra quem quer conseguir florescer sendo quem é?

Ah, acho que as coisas mudaram, mas eu diria que eu não tinha muita ideia de como isso é um processo. Tipo, você tem que realmente se esforçar pra fazer o que você quer fazer e ser quem você quer ser, e isso pode ser também um pouco assustador. Mas eu acho que é um processo no qual você faz escolhas todo santo dia para ser quem você é.

Que legal! Agora umas perguntas rapidinhas: qual o festival que você mais gostou até hoje?

Provavelmente Lollapalooza Chicago.

Qual a primeira música que você escreveu?

É a Fault In Our Stars, inspirada no livro “A Culpa É das Estrelas”, do John Green.

Um artista que você tem escutado?

Provavelmente a Robyn!

Demais! Ela lançou um clipe novo!

Nossa, ainda não vi. Vou assistir!

Sua diva favorita?

Hm… Whitney Houston!

Comida preferida?

Um prato italiano muito bom, ou sushi.

Um filme que te fez chorar?

“Uma Lição de Amor”.

Você chora fácil vendo filmes?

Eu não choro muito, na vida mesmo. Mas às vezes, num avião, eu dou uma choradinha se estou no clima.

Que situação estranha pra chorar!

Pois é! Mas algo sobre estar no avião me deixa emotivo.

Cor da qual mais gosta?

Hm… acho que azul, mas um azul meio roxo escuro.

Você ainda tem tempo de ficar no YouTube?

Eu amo ficar no YouTube antes de dormir. Vejo um monte de vídeos de saúde, tem documentários muito bons… assisto bastante a canais de receitas! Vídeos da Vox também!

Você cozinha, então?
Sim!

E sério, a gente precisa saber: qual sua rotina de cuidados com a pele?

Uso o menor quantidade de produtos que eu puder. Lavo o rosto, passo hidratante, às vezes um oleosinho ou serum. Só isso!

 

Que fofo, né?

Falta muito pouco pra gente curtir o show do Troye aqui no Brasil: ele faz duas apresentações como parte da programação do Lollapalooza Brasil 2019.

Ah, e caso você ainda não ouviu, o disco dele é sensacional:

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