O diretor Edgar Wright compartilhou seu amor pelo original Suspiria (1977) ao The Guardian.
“A maioria dos filmes de terror começa com um senso de normalidade e depois te mergulha no mundo do terror no final do primeiro ato”, conta o diretor de Todo Mundo Quase Morto, Baby Driver e Scott Pilgrim Contra o Mundo.
“Mas em Suspiria tudo é intensamente sinistro desde o início, e não apenas por causa da estonteante trilha sonora de Goblin, com seus cantos de ‘Bruxa, bruxa’ (alertando o público de língua inglesa [do filme em língua italiana] para o que está vindo pelas faixas).”
Wright acrescenta que Dario Argento “cria a impressão de que o próprio país em que desembarcamos é inerentemente mau” durante a cena que vemos a heroína do filme desembarcar em Munique, e que a sequência da morte que se segue é “uma maneira extremamente operística de abrir um filme.”
O cineasta, em seguida, revela que seu último trabalho teve uma boa inspiração do clássico do terror.
“Se você olhar para o final de Baby Driver, onde Jon Hamm está no carro da polícia, você tem as luzes vermelhas e azuis – isso foi muito deliberado. Esse uso hiper-real da cor indica que você está entrando em uma dimensão ligeiramente fantástica – o que é algo que tirei do trabalho da Argento.”
O remake de Suspiria, dirigido por Luca Guadagnino, estreou dia 26 de Outubro nos EUA, e ainda não tem previsão de estreia aqui no Brasil.
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