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entrevista

Falamos com Dulce María sobre novo álbum, relação com o Brasil e suas playlists favoritas

Há um ano a voz suave e angelical de Dulce María ~que sem dúvida faz jus a seu nome~, não lança material inédito. A espera, no entanto, está com os dias contados. A cantora se prepara para o lançamento de Lo Que Ves No Es Lo Que Soy, primeiro single de Orígen, seu quarto disco de estúdio.

Composto tomando como base experiências que marcaram os últimos anos na vida da cantora, o material ainda nem chegou e segundo a própria Dulce já pode ser considerado o mais pessoal da carreira, principalmente se comparado às demais faixas.

Para contar um pouco mais de todo esse processo, Dulce falou com o Papelpop por telefone e olha… foi logo revelando que está ansiosa para voltar ao país, quais são as suas impressões sobre a música atual e claro, o que pensa sobre essa força que a levou não só a buscar suas origens, mas também a entender o que move a todos nós de forma igual: o amor.

Vem ler:

Papelpop: Dulce, é impossível falar contigo e não mencionar a sua relação com o Brasil. Você e seus fãs criaram ao longo desse tempo um elo muito bonito, que vem desde o RBD. Todo mundo quer saber quando você vem nos ver.

Dulce María: Ay, eu espero que logo logo! Estou preparando neste momento o debut deste novo trabalho, que será uma apresentação no Teatro Metropolitano, na Ciudad de México, em outubro. Lá será dado o pontapé nesta nova era e acredito que no próximo ano, após o lançamento, eu esteja novamente com vocês. Não tenho certeza ainda quanto às datas, mas quero muito!

Imagino que haja ótimas recordações daqui…

Claro! Tenho memorias lindíssimas de cada show, de cada abraço, de cada momento junto aos meus fãs. Nos últimos anos em que estive no Brasil… vejamos, quantos anos da minha vida? Já perdi as contas! O país de vocês foi sem dúvida foi um dos lugares mais importantes de toda a minha carreira.

Em março do ano passado você lançou DM, que é um trabalho bem maduro. Agora você volta com Lo Que Ves No Es Lo Que Soy, uma canção que segue essa linha, mas com uma letra e uma essência mais confessionais, certo?

Isso mesmo! Este novo single é sem dúvida uma canção muito pessoal, mas que também vem com um certo humor também, um certo sarcasmo. Fala basicamente um pouco desta percepção da vida que tive ao longo dos últimos anos, envolvida em viagens contínuas, pulando de avião em avião, sem saber até mesmo onde estava. Também há um pouco daquele clichê de estar rodeada de muita gente, mas ainda assim se sentir sozinho. Não é um trabalho dramático, mas sim de humor. Tem um estilo pop folk, espero que as pessoas se identifiquem e gostem!

Você diz ser uma canção divertida… há alguns dias li um comentário no Twitter que dizia que a música, especialmente o pop, estava ficando mais reflexiva, introspectiva, e até mesmo triste. Observando outros trabalhos, você concorda com isso?

Não! Na verdade acho que ainda há muita felicidade na música pop. No caso de Lo Que Ves No Es Lo Que Soy, por exemplo, está tudo bem alegre. As letras do disco, de modo geral, seguem essa linha. Há três baladas, uma delas chamada Culpido Criminal, que fala de todos esses problemas que se enfrenta no amor. Meus fãs adoram e sempre pedem músicas assim. Mas de resto, sigo buscando uma proposta feliz, que passe a mensagem certa para as pessoas.

Pelo que escutei do novo single, imagino que o resto do disco também traga composições profundas. Já podemos dizer que Orígen será o seu disco mais pessoal?

Completamente. É o mais pessoal, por isso acredito que fui muito valente, atrevida, porque tive que quebrar regras para fazer as coisas da maneira que queria. Não só as canções, na verdade, mas até mesmo as fotos da arte, por exemplo. Tomei a iniciativa de tudo, mas foi difícil por que todo esse processo também envolve uma infinidade de pessoas. Mas é aquilo que digo, mais vale pedir perdão do que permissão.

Por falar em permissão… se você nos desse livre acesso para conferir as suas playlists, o que encontraríamos por lá?

Mmmmmm… nossa, tenho várias coisas em looping! Deixe-me ver, um momento *pausa para pegar o celular*. Ay, adoro Molotov, é muito divertido ouvir isso quando estou com raiva (risos). Também gosto muito do disco novo da Lily Allen, No Shame; além de Emmy McDonald, Pink!, Miley Cyrus, Selena Gomez, James Blunt e estou apaixonada pelo som do Enamorat! Sou muito eclética.

Vi que você está bem apaixonada, você me disse que o disco terá algumas canções de amor… De alguma maneira Paco (seu noivo) influenciou este processo criativo?

Não necessariamente. O que este álbum tem de peculiar são histórias vividas há muito tempo atrás, que não refletem bem esta etapa atual. Mas posso dizer que ele influenciou muito no sentido de me apoiar, de me dar suporte para que eu pudesse me expressar. Então há algo dele sim neste trabalho. Veja, o amor de alguma forma te dá asas.

Que lindo, Dulce! Muito obrigado, estamos com saudade! Volte logo.

Eu que agradeço, muito em breve! Espero te ver pessoalmente quando estiver no Brasil!

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