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Conhece a trajetória poderosa de Angela Bassett? Toma esse resumão!

Se você se levantou hoje de manhã e não agradeceu a Deus por viver na mesma época em que Angela Bassett, faça isso imediatamente. A atriz, que também acumula as funções de cantora, compositora, instrumentista e diretora, é dona de alguns dos papeis mais brilhantes da dramaturgia. Nesse post a gente vai contar um pouco sobre a carreira dessa atriz que merece ser mais reconhecida e celebrada por nós e por Hollywood.

Pra quem ainda não conhece nada da trajetória da Angela…

Foram várias indicações ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao MTV Movie Awards. O grande momento da atriz foi em 1993. Recebeu várias indicações por sua interpretação de Tina Turner nos cinemas: ponto alto de uma retrospectiva que a gente te convida a mergulhar.

Para se ter uma ideia, Angela nasceu no dia 16 de agosto de 1958, no Harlem, um dos bairros da periferia de Nova York. Coincidência ou não, no mesmo dia, mês e ano em que Madonna nasceu. Ou seja: só mulheres poderosas nascem nessa data.

Já crescidinha, no colégio, ela começou a demonstrar interesse por rolês culturais, mesmo tendo dado uma chance a atividades esportivas. A atriz chegou a ingressar time de cheeleaders do ginásio, mas nunca guardou segredo que seu negócio sempre foi arte e sociedade. Em 1980 entrou na Universidade de Yale, onde desenvolveu estudos sobre as relações entre África e América.

Ela chegou a fazer um mestrado sobre, mas não teve muita sorte na vida acadêmica e acabou trabalhando como recepcionista de um salão de beleza quando terminou a graduação.

Seu primeiro grande papel foi em “The Jacksons: An American Dream”. Na época, os agentes dela até tentaram desencorajá-la de seguir em frente com o projeto. Segundo eles, poderia pegar bem mal associar seu nome à família de Michael Jackson, que à época, não andava muito agradável.

Ela não deu a mínima (leonina faz assim) e terminou aclamadíssima, justificando que seu instinto estava mais do que correto em ter topado o desafio:

“Acho que fui incrivelmente abençoada por este papel e acho que esse tipo de dádiva só aparece uma vez”

A gente é que agradece, porquê o papel a alavancou e atraiu olhares mais críticos, de grandes diretores que especulavam a realização de um filme sobre a vida de ninguém menos do que Tina Turner. Por sua performance em “What’s Love Got To Do With It”, cinebiografia da diva, a atriz foi a primeira artista afro-americana a levar para casa o Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz por Filme de Comédia e Musical.

É um filme que VOCÊ. PRECISA. VER!

Nesse banho de sensibilidade ~e semelhança~ com a artista, Angela também foi indicada ao Oscar em 1994. Infelizmente a estatueta não foi pra sua casa dessa vez, mas a gente releva.

Tinha que ter ganhado o Oscar? Óbvio! É uma entrega absurda. Tão grande (ou até maior) que a de Jammie Fox quando fez Ray Charles no cinema (e ele levou a estatueta pra casa).

Alguns anos depois, ela também voltou ao centro dos holofotes como quando atuou em “Vampire In Brooklyn”, filme de 1995. Ao lado de Eddie Murphy, trouxe às telonas um romance entre uma detetive e um vampiro recém chegado a Nova York.

Que tensa essa dupla!

Não satisfeita com sua empreitada no cinema, Angela teve o trecho de uma fala sua em “Strange Days” sampleada pelo Fatboy Slim na faixa “Right Here, Right Now”. Depois de anos e anos “vivendo a vida adoidado”, Angela resolveu fazer uma pausa e dar atenção ao relógio biológico: Em 2006 ela foi mãe de gêmeos <3

Bronwyn Vance e Slater Vance foram apresentados no programa da Oprah, e na ocasião, ela contou como foi desafiadora a experiência de ser mãe:

Nunca é o bastante dizer que nós aclamamos a ti, Angela Bassett. Tanto que num raio de dez anos, poucas foram as críticas medianas em relação aos trabalhos que desenvolveu. Todos ótimas, a imprensa especializada sempre divulgando e enaltecendo a atriz, que contracenou neste período com gente tão grande quanto ela, como Robert DeNiro e Meryl Streep.

A melhor parte: entre tantos momentos memoráveis, um precisa ter destaque: lembra do episódio dos Simpsons em que, em 2010, a então primeira dama dos Estados Unidos, Michele Obama, aparecia? A voz emprestada à personagem era da atriz!

Mas, se a gente pudesse escolher um filme da Angela pra você ver agora seria esse abaixo:

Olha o elenco! Tem até a Whitney Houston! No filme “Waiting to Exhale”, de 1995, a Angela Bassett é a protagonista. Trata-se de uma história muito feminista, muito girl power. Elas estão falando sobre casamento, relacionamento e passam por situações de traição e reagem à isso de uma forma bem inusitada. Tem uma cena famosa que virou até GIF na internet onde Angela explode o carro do marido e sai andando toda poderosa.

Outro filme de grande sucesso da carreira de Angela Bassett foi “How Stella Got Her Groove Back”, de 1998. Depois do sucesso ao fazer Tina Turner, ela protagonizou muitos filmes. Esse foi um sucesso nos EUA e um hit absurdo na comunidade negra. Mais uma vez, Angela faz uma mulher independente que sai em busca do amor e da felicidade depois de uma decepção nos relacionamentos.

Na cena acima que escolhemos ela contracena com o Taye Diggs, ambos bem novinhos.

Claro que não podemos esquecer seu grande trabalho mais recente. Angela brilhou nas temporadas de 3 a 6 de American Horror Story. Na terceira temporada, Coven, ela interpretou a icônica Marie Laveau, uma rainha do vudu. Na quarta, Desiree Dupree, uma performer do Freak Show que tinha três seios.

No Hotel, ela fez a Ramona Royale, uma estrela imortal do gênero cinematográfico blaxploitation. Depois fez a Monet Tumusiime… Só tiro atrás de tiro!

Mas o seu grande retorno, daqueles pra ninguém botar defeito, viria em 2017 em “Pantera Negra”. No filme, Angela interpreta Ramonda, mãe do protagonista T’Challa. Nada menos que fabulosa e é isto.

Agora, em 2018 e às portas de completar 60 anos, Angela aparece como uma das agentes de “Missão Impossível 6”. O filme, para quem não sabe, traz o agente Ethan Hunt, interpretado por Tom Cruise, tentando corrigir erros do passado em uma missão mal sucedida.

Por outro lado, além de deixar a gente cheio de aflição com uma proposta que promete ser das mais eletrizantes, a função mais maravilhosa do filme é clara: a de confirmar, consolidadamente, o título de rainha negra do cinema!

Olha a personagem dela no segundo 0:37 pra você sentir o poder:

O jeito é ficar com essa imagem até lá.

Estamos prontos para ver Angela de novo no cinema quando o novo Missão Impossível estrear agora, dia 26. <3

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