cinema

Lágrimas e aplausos ao final da sessão de “Com Amor, Simon” da FOX com o Papelpop

O Papelpop, junto com a Fox Film do Brasil, fez uma exibição exclusiva de “Com Amor, Simon” em São Paulo na noite desta quarta-feira (21), e rolaram muitas lágrimas e aplausos ao fim da sessão. Já era de se esperar. O filme é tocante, fofo, extremamente sensível e conta uma história que vai emocionar não só adolescentes, mas também pais e mães.

“Com Amor, Simon” é um história super bonita e sensível sobre um garoto chamado Simon Spier (Nick Robinson), que é gay e ainda não se assumiu para ninguém. Ele passa a se relacionar pela internet com um outro garoto gay anônimo do mesmo colégio, até que outra pessoa descobre este segredo e passa a chantageá-lo. O longa mostra como isso afeta a vida dele com a família e principalmente com os amigos.

O filme, que é uma bela história de amor em todos os sentidos, emocionou muito o público.

“O filme é lindo, tem uma mensagem maravilhosa. As atuações são ótimas. Eu tô em choque. É o amor”, disse Raphael Bertolini ao sair da sala do cinema ainda em êxtase.

“Primeiro e único filme que eu chorei na vida”, falou Walisson de Souza acompanhado da amiga, que também ficou encantada com o filme.

Depois da exibição do filme, rolou um debate comandado pelo editor-chefe do Papelpop, Phelipe Cruz, e pelo youtuber Federico Devito.

“Quando a gente era menor, tínhamos que ver ‘American Pie’. Não tinha filme assim”, disse Federico.

“É sobre todos os tipos de amor. Sobre ser gay, se apaixonar por alguém, o amor pelos amigos, pela família. Além de ser um filme leve, ele trata de muitas questões importantes. É legal até para o pai que vai assistir sem querer e vai aprender muitas coisas”, completou Phelipe.

O público presente no debate se sentiu inspirado pelo filme para compartilhar suas próprias histórias de quando se revelaram gay. “O filme fala sobre esse tabu que existe. Me emocionei com o diálogo que ele teve com a mãe porque aconteceu parecido comigo. Todo mundo tem que ver, principalmente os pais”, disse Danilo. “A gente pensa que é bobinho, mas, quando para pra pensar, é importante ter algo assim”, completa Lucas.

“Sou assumido há 2 anos, e nunca mais consegui ser eu mesmo nem na minha própria casa. O filme mostra que apesar de tudo, é importante ser você mesmo. É reconfortante saber que mesmo que para mim foi difícil, para outros possa ser mais fácil, e espero que cada vez seja mais fácil”, contou Pedro.

O longa é baseado no livro “Simon vs. a Agenda Homo Sapiens”, e algumas pessoas da plateia já tinham lido a obra que foi lançada em 2015. “O longa é bem sensível. O livro é um pouquinho mais pesado. Tem algumas mudanças sim, o final por exemplo. Mas o filme é mais acessível, é bom ser assim para aquelas pessoas que vão ver sem querer. Mas o filme também não deixa nada a perder. Uma diferença é que o livro não tem essa pegada política da era Trump”, contou Isaac sobre sua experiência com as duas versões da história.

“Esse livro teve um significado muito importante pra mim há uns 2 anos, porque foi quando eu praticamente fui expulso de casa. Isso que o protagonista fala sobre ser mais difícil contar para os seus melhores amigos é muito verdade. Quando eu me assumi pro meu pai, minha família teve que fazer uma reunião para eu me encontrar com ele, e foi a única vez que eu ouvi ele dizer ‘eu te amo'”, disse emocionado Marco Antonio.

Ah, sim, também rolou distribuição de alguns exemplares do livro no qual o filme se baseou.

“Com Amor, Simon” estreia nos cinemas brasileiros no dia 22 de março.

É bom já separar um lencinho, e pode levar a família junto porque o filme é para todo mundo! <3

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