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Viola Davis faz discurso poderoso durante Marcha das Mulheres nos EUA

Neste sábado (20), acontece em várias cidades dos Estados Unidos a Marcha das Mulheres.

A segunda edição da passeata acontece um ano após a posse de Donald Trump e, além de criticar a desigualdade entre homens e mulheres, também contesta as políticas do presidente, as quais são consideradas misóginas e ofensivas por muitas participantes do evento.

Viola Davis participou da marcha em Los Angeles e fez um discurso poderoso para o público presente no local.

Em um dos momentos mais emocionantes de sua fala, Davis citou o movimento de mulheres que vêm denunciando casos de assédio envolvendo cineastas e atores em Hollywood, chamado de “Me Too”, mas lembrando da situação de outras mulheres que também já sofreram qualquer tipo de violência sexual mas, por viverem em situação de maior vulnerabilidade social, não tem quem as ouça e apoie.

“Hoje estou falando não só pelas mulheres do “Me Too” […] quando levanto a mão, estou ciente de todas as mulheres que ainda estão em silêncio. As mulheres anônimas. As mulheres que não têm dinheiro e não têm a Constituição, que não têm a confiança e as imagens em nossa mídia que lhes deem uma sensação de autoestima suficiente para quebrar o silêncio que está enraizado na vergonha e no estigma do estupro.”

Ela também lembrou que essa luta não é apenas das mulheres, mas de todos.

“Todo dia, seu trabalho como cidadão americano não é apenas lutar pelos seus direitos, mas lutar pelo direito de cada indivíduo que está respirando, cujo coração está bombeando e respirando nesta terra.”

Assista ao discurso completo:

Além de Viola, Scarlett Johansson também discursou na marcha, falando sobre como mudanças são necessárias para que as próximas gerações de mulheres não enfrentem os mesmos problemas que muitas já enfrentaram.

“Avançar significa que minha filha vai crescer em um mundo onde ela não precisa se tornar uma vítima do que se tornou a norma social”, disse Johansson. “A igualdade de gênero não pode existir apenas fora de nós – deve existir dentro também. Devemos assumir a responsabilidade não apenas por nossas ações, mas por nós mesmos.”

Em Nova York, Whoopi Goldberg declarou: “A única maneira de fazer uma mudança é se todos nós nos comprometermos a mudar”, disse a atriz. “Nós temos que decidir que as pessoas que nos representam têm que representar todos nós. Elas não podem representar só alguns de nós.”

Adele, Camerom Diaz e Jennifer Lawrence postaram uma imagem juntas na passeata em Los Angeles.

“As pessoas mais influentes da minha vida sempre foram mulheres. Minha família, meus amigos, professores, colegas e ídolos. Sou obcecada por todas mulheres da minha vida. Adoro e preciso delas cada vez mais todos os dias. Eu sou muito grata por ser uma mulher, eu não mudaria isso. Espero que um dia eu não seja definida apenas pelo meu gênero. Espero que eu seja definida pela minha contribuição para o mundo, minha capacidade de amar e ter empatia. De criar meu filho para ser um bom homem ao lado do bom homem que me ama, por tudo o que sou e não sou. Eu quero o que é melhor para as pessoas, acho que todos nós queremos. Nós apenas não conseguimos concordar sobre o que é isso. Poder para a paz, poder para as pessoas.”

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