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Decreto de Trump impede iranianos indicados ao Oscar de irem à cerimônia

cinema

Em 2012, o cineasta iraniano Asghar Farhadi ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro pelo drama “A Separação”. Neste ano, o diretor foi novamente indicado para o mesmo prêmio por “O Apartamento” mas, caso ganhe a estatueta, não poderá recebê-la em mãos.

Nesta sexta-feira (27), o presidente dos EUA Donald Trump assinou um decreto que redefine os critérios de veto à entrada de imigrantes nos EUA, entre outras disposições.

Mas nem todos os estrangeiros são afetados, viu? Os brasileiros, por exemplo, estão de boa nessa história. Já os cidadãos do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen estão proibidos de entrar no país pelos próximos 30 dias. Como a cerimônia do Oscar acontece daqui 29 dias, em 26 de fevereiro, Farhadi não poderá comparecer.

Já sabendo da intenção de Trump de barrar muçulmanos nos EUA, a também Iraniana Taraneh Alidoosti, que interpreta a protagonista Rana em “O Apartamento”, avisou que não compareciria à cerimônia da premiação antes mesmo da assinatura do decreto.

“Trump barrar o visto dos iranianos é racistar. Independente dessa regras valer ou não para eventos culturais, eu não iria à cerimônia do Oscar 2017 como um protesto”, disse Taraneh no Twitter.

De acordo com Trump, o decreto serve para que “terroristas islâmicos radicais” não entrem nos Estados Unidos. É aquele velho fantasma do 11 de setembro, sabe? O Trump só “esqueceu” de checar que nenhum dos envolvidos nos ataques às Torres Gêmeas eram cidadãos dos países afetados pelo seu decreto.

Lendo isso, não dá pra acreditar que estamos em 2017, né? Tá mais a cara do século passado, mesmo… :@

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