Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

Álbum de estreia da artista chega no fim deste mês (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação
música

Você precisa ouvir “Rio Manso”, sensível single de estreia de Celeste Moreau Antunes

O curso das águas, ora manso e abundante, ora castigado pela seca do sertão, é o que dá ritmo a “Rio Manso”, single lançado nesta semana pela cantora e escritora Celeste Moreau Antunes. O sobrenome não é estranho: filha do também cantor e poeta Arnaldo Antunes, a artista, já conhecida no meio literário, agora se prepara para dar um novo passo na carreira.

No próximo dia 28 de outubro, uma quinta-feira, ela lança nas plataformas o primeiro álbum da carreira. Com o mesmo título da faixa que o introduz, o projeto teve toda a captação dos instrumentos feita em casa. Os vocais, por sua vez, foram gravados no lendário Coruja Estúdio.

A última das 9 canções que o integram, a própria “Rio Manso”, convida o ouvinte a embarcar em uma escuta sensível, que remete à singela ode do compositor popular. Não fica de fora também a crueza do ambiente que o cerca, volta e meia repleto de paisagens e personagens considerados “comuns”.

A artista

Em 2020, Celeste Moreau Antunes chegou a participar do disco “O Real Resiste”, trabalho mais recente do pai. Na ocasião, ela o acompanhou na faixa  “Na Barriga do Vento”, onde se debruçam sobre temas como paternidade e amadurecimento. De longe um dos momentos mais delicados do projeto, a música teve ainda o envolvimento de músicos como Cézar Mendes, que participa tocando violão, e Daniel Jobim, no piano.

Nascida em São Paulo em 1991, Celeste se destacou inicialmente na literatura por meio do lançamento do livro “Para Quando Formos Melhores” (Editora 34). Lançada em 2013, a obra narra o enfrentamento de questões comportamentais por parte dos jovens Sara, Fran, Lucas, Teo e Miguel. Lado a lado, esse grupo de adolescentes vive o cotidiano de uma grande cidade ao mesmo tempo em que descobre as primeiras experiências afetivas e sexuais, além do universo das drogas.

voltando pra home