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televisão

Comercial da PETA contra o especismo é barrado do Super Bowl

PETA fez um comercial para ser veiculado no intervalo do Super Bowl (final do campeonato da NFL), que aconteceu neste domingo (02). Este é o intervalo mais caro da TV norte-americana, já que é uma grande audiência. Desta forma, a ONG vegana tentou colocar um anúncio que fosse impactar milhões de pessoas.

O comercial em questão gerou polêmica: é uma animação que mostra diversos animais (cachorros, ursos, aves, peixes…) se ajoelhando, como havia feito, em 2016, o jogador e ativista Colin Kaepernick em protesto contra o racismo e violência policial contra negros, sendo parte do movimento Black Lives Matter (ou Vida Negras Importam).

Ainda de acordo com PETA, Kaepernick reconheceu positivamente o comercial, mas a organização do evento baniu sua exibição.

“PETA está desafiando o especismo, que é uma visão de mundo supremacista que permite que os humanos desrespeitem outros seres vivos e que tratem seus interesses como sem importância”, diz Ingrid Newkirk, presidenta da PETA. “Nosso local patriótico do Super Bowl prevê uma América na qual nenhum ser senciente é oprimido por causa de sua aparência, de onde nasceu, de quem ama ou de que espécie é. [O comercial] envia uma mensagem de bondade – que a NFL deve abraçar, não o silêncio”.

Ainda em tentativa de mostrar que somos iguais, a ONG escreveu:

“Mães, de vacas a crocodilos, adoram seus filhos e tentam protegê-los. Os peixes transmitem a cultura através de gerações. Os porcos são seres sociais e brincalhões que gostam de abraçar. Os corvos guardam rancores e lembram-se dos rostos dos humanos que são gentis ou cruéis com eles. Os perus podem ser chamados de ‘pais de helicópteros’ devido como eles são protetores. (…) O ponto é que os seres humanos são um tipo de animal entre muitos, e os outros são como nós nos aspectos mais importantes.”

Assista aqui:

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