Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

artista novo, glr

ENTREVISTA: influenciado por Noel Gallagher, vem conhecer o Dean Lewis

Talvez, você até já conheça ele: o músico australiano Dean Lewis tem duas músicas de grande sucesso, “Waves” e a mais recente, “Be Alright”. Com elas, ele esteve entre os 100 artistas mais ouvidos do Spotify nos últimos dias. E a gente bateu um papo com ele!

Dean tem um pouco mais de um ano de carreira e já conseguiu ficar cinco semanas no topo das paradas australianas com “Be Alright”.

Agora, ele está para lançar um álbum inteirinho e falou pra gente que do Brasil conhece o Rock in Rio e se sente surpreso por começar a ser conhecido mesmo fazendo músicas que considera triste! Hahaha.

Tem um álbum vindo por aí, certo?

Sim! Todas as músicas já foram escritas e uns 70% de tudo já foi produzido, mas esses últimos 30% estão bem complicados de ficarem prontos agora, com toda essa vida de turnê. Mas novas músicas devem sair já no início de 2019!

E como vai ser o som dessas novas canções?

Quero que elas soem maiores, mais épicas, perfeitas pra tocar em festival como é minha música “Lose My Mind”. Todas elas são mais animadas também. Aliás, é meio doido, mas “Be Alright”, apesar de ser a música que mais teve público até agora, é a mais lenta do álbum.

E fala pra gente: qual sua relação com o Brasil?
Então, sou da Austrália. E acho meio triste como lá não toca quase nenhuma música brasileira. Tipo, o que eu conheço é o Rock In Rio! Mas sei que a galera daí é bem feliz, né? Inclusive me surpreende que estejam gostando do meu trabalho por aí, porque minhas músicas são meio pra baixo. Mas quero muito poder ir tocar por aí logo. Acho sensacional que tenham fãs chegando do Brasil e se conectando com as músicas!

E qual som você tem ouvido?
LAUV, apesar de não de ser exatamente parecido com o que faço, é um artista que tenho ouvido bastante.

Quem te influencia?

Noel Gallagher foi alguém que ouvi muito crescendo. Mas amo o Bruce Springsteen e a escrita em primeira pessoa dele. É algo que me inspira.

E como é seu processo de composição?
Antes, quando eu trabalhava como operador de áudio daqueles microfones grandões da TV, eu tinha bastante tempo livre, então eu podia escrever mais. Mas agora, estando na estrada, o que consigo fazer é ir ouvindo ideias que gravo nas notas de áudio do celular durante os voos e ir trabalhando nelas. Mas “Be Alright”, por exemplo, saiu de histórias de amor que eu já tinha ouvido e é muito sobre esperança.

Que legal que você tenha falado sobre esperança. Em “Be Alright”, tem uma frase que diz que nada pode tirar de você o amor que você nasceu pra encontrar. Especialmente aqui no Brasil, no momento social e político que vivemos, é muito especial ouvir algo assim!

Nossa, é a primeira vez que alguém me diz isso. Quando escrevo uma música, quero muito ajudar as pessoas. Então, se consegui isso, é incrível! 

 

Que fofo, né? Enquanto o álbum de estreia do cantor não fica pronto, vem cá ouvir seu último EP:

voltando pra home